Piauí revoluciona e lança a própria IA: “SoberanIA”
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Nove governadores e três senadores foram na tarde desta terça-feira (10) à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso desde sábado (7), para visitá-lo. Mas a entrada não foi autorizada pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Entre a comitiva está o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
O pedido para que políticos pudessem visitar o ex-presidente Lula foi feito pelo senador Roberto Requião (PMDB). O senador havia solicitado em uma petição que ele e outros 15 políticos, entre governadores e senadores, visitassem o ex-presidente nesta tarde. Porém teve o pedido negado. Apesar disso, nove políticos ainda se deslocaram até Curitiba. Eles esperaram no local por quase uma hora.
Em despacho ontem (09), o juiz Sérgio Moro tratou das visitas ao ex-presidente. Ele escreveu que "além do recolhimento em Sala do Estado Maior, foi autorizado pelo juiz a disponibilização de um aparelho de televisão para o condenado. Nenhum outro privilégio foi concedido, inclusive sem privilégios quanto a visitações, aplicando-se o regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal, a fim de não inviabilizar o adequado funcionamento da repartição pública, também não se justificando novos privilégios em relação aos demais condenados".
“Infelizmente, não conseguimos, pois teve uma decisão judicial que contraria a lei”, disse a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora Gleisi Hoffmann (PR), que afirmou que foi deixada uma carta para o ex-presidente. Governador do Maranhão e ex-juiz federal, Flávio Dino disse que “entre as regras da carceragem e a Lei de Execução Penal, todos sabemos que a lei tem primazia. E o artigo 41 da lei diz que o preso tem direito a visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos”.
Questionado se o pedido não infringiria as regras da carceragem, ele disse que “não há nenhuma justificativa razoável e nós estamos particularmente incomodados com isso ser tratado como regalia. O que é direito não é regalia”, afirmou Dino.
Além de Flávio Dino e Gleisi, compareceram à superintendência os governadores Camilo Santana (Ceará), Renan Filho (Alagoas), Ricardo Coutinho (Paraíba), Rui Costa (Bahia), Tião Viana (Acre), Paulo Câmara (Pernambuco), Valdez Gois (Amapá) e Wellington Dias (Piauí), bem como os senadores Lindberg Farias (PT-RJ) e Roberto Requião (MDB-PR).
A comitiva deixou ainda uma carta assinada por todos a Lula:
Estimado presidente Lula, querido amigo. Estivemos aqui e sempre estaremos. Ao seu lado, firmes na luta. Infelizmente, a Lei de Execução Penal não foi cumprida adequadamente e não podemos abraçá-lo pessoalmente. Mas, por nosso intermédio, milhões de brasileiros e brasileiras estão solidários e sendo sua voz por um Brasil justo, democrático, soberano e livre. Lula livre! Forte e fraterno abraços.
Carta assinada pelos políticos durante visita a PF em Curitiba
Mobilizações
Também na tarde de hoje, a Executiva Nacional do PT divulgou nota oficial em que afirma que continuará as mobilizações em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as medidas aprovadas, está a manutenção de acampamentos permanentes em Curitiba e Brasília.
Além dos acampamentos, o PT indicou a criação de comitês locais e a realização de atos envolvendo artistas e juristas. Segundo o partido, há manifestação em defesa da liberdade de Lula previstas para hoje em Nova York, Madri e Dublin. Apoiadores também têm estimulado o envio de cartas e realização de ligações para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso.
As resoluções foram aprovadas em reunião que ocorreu em Curitiba, para onde o comando político do PT foi transferido de forma simbólica desde ontem (9). No mesmo dia, a Executiva do partido informou em nota que “Lula continua sendo nosso candidato à Presidência da República e sua candidatura será registrada no dia 15 de agosto, conforme a legislação eleitoral”.
Fonte: AZ
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