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Fábio Novo visita Procurador da República para comprovar transparência

Secretário de Cultura do PI, deputado Fábio Novo visita Procurador da República para comprovar transparência de editais da Lei Aldir Blanc

O secretário de Cultura, Fábio Novo, esteve, espontaneamente, na manhã desta quinta-feira (7), na sede do Ministério Público Federal, para visitar o procurador da República Tranvanvan Feitosa. Na ocasião, Fábio fez questão de esclarecer toda a polêmica que se criou em torno dos editais da Secult relativos à Lei Aldir Blanc.

Foto: DivulgaçãoSecretário de Cultura do PI, deputado Fábio Novo visita Procurador da República para comprovar transparência de editais da Lei Aldir Blanc
Secretário de Cultura do PI, deputado Fábio Novo visita Procurador da República para comprovar transparência de editais da Lei Aldir Blanc

“Fomos comprovar ao Procurador que o processo de classificação dos editais da Lei Aldir Blanc se deu com toda lisura e obedecendo a critérios técnicos e à legislação vigente. Como, aliás, tem sido a nossa postura à frente da Secretaria de Cultura”, esclarece Novo.


Toda a celeuma se criou após a classificação preliminar divulgada pela Secult, mas cuja lista ainda estava pendente de recursos por quem se sentisse excluído injustamente do processo. Como a demanda de recursos foi grande, o Conselho da Secult resolveu revisar todo o processo, afastando qualquer irregularidade no pleito e dando total transparência ao resultado.


Independente da visita de hoje, do Secretário Fábio Novo, o Procurador Tranvanvan Feitosa já havia expedido despacho sobre o fato, após receber denúncias que questionavam a avaliação dos candidatos classificados e desclassificados. Na decisão, o Procurador reitera que a questão está atrelada ao mérito administrativo do gestor público, que envolve o binômio conveniência/oportunidade e que, no caso, cabe ao MPF, como aos demais órgãos fiscalizadores do gênero, apenas acompanhar a utilização dos recursos, no âmbito do Estado do Piauí.


“A questão trazida pelo representante é por demais relevante, mas extrapola o âmbito da atribuição do Ministério Público Federal. O MPF não tem atribuição, e nem pode substituir o gestor em suas escolhas, uma vez que este é o campo próprio da discricionariedade administrativa - do mérito administrativo”, esclarece o despacho Referente ao Procedimento Preparatório 1.27.000.000948/2020-18, que apurava as denúncias no edital Maria da Inglaterra.


No que se refere ao edital João Claudino, o Procurador arquivou os procedimentos que tinham como alvo a Secult, oficiando, contudo, à Superintendência da Polícia Federal no Piauí a fim de que se investigue a prática de crime de estelionato, na tentativa de burlar o certame, por algum dos que concorriam aos prêmios.


“O Piauí foi um dos estados mais organizados para fazer jus aos recursos da Aldir Blanc. E, de novo, fizemos muito com pouco. O estado da Bahia, por exemplo, com R$ 24 milhões em recursos, contemplou apenas 380 projetos. No Piauí, somente o edital Maria da Inglaterra, com R$ 16 milhões, atendeu 1.300 projetos. No Ceará, um edital de R$ 17 milhões atendeu 90 processos. O nosso edital João Claudino, com menos de R$ 10 milhões, atendeu 618 iniciativas. Infelizmente, há quem prefira focar apenas nos problemas”, argumenta Fábio Novo.

Fonte: Ascom

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Encerrada em 31/05/2020 11:41

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