Dose de reforço no Rio para adultos já está disponível

Dose de reforço no Rio para adultos já está disponível

Dose de reforço no Rio para adultos já está disponível; veja datas e regras

Quem tomou a segunda dose há mais de cinco meses já pode procurar um posto. Calendário por idade prevê um intervalo mínimo de três meses e começa para cariocas de 59 a 55 anos.

Foto: REUTERS/Marcelo del Pozo

Dose de reforço no Rio para adultos já está disponível

A Prefeitura do Rio divulgou nesta quinta-feira (18) as primeiras datas da dose de reforço da vacina da Covid para adultos em geral.

Segundo o prefeito Eduardo Paes (PSD), “todos aqueles que já tomaram a segunda dose há mais de cinco meses devem procurar uma unidade de saúde para tomar a dose de reforço”.

A vacinação será preferencialmente cruzada: quem tomou Pfizer será reforçado com AstraZeneca, e vice-versa. Mas também será possível escolher o imunizante.

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Frascos de vacina da Pfizer — Foto: REUTERS/Marcelo del Pozo

Já o calendário por idade prevê um intervalo mínimo de três meses.

As primeiras datas são:

59 anos ou mais: de 29 de novembro a 4 de dezembro

58 anos ou mais: 6 a 11de dezembro

57 anos ou mais: 13 a 18 de dezembro

56 anos ou mais: 20 a 23 de dezembro

55 anos ou mais: 27 de dezembro a 4 de janeiro

Nesta quarta-feira (17), o governo do estado autorizou as 92 prefeituras a começar imediatamente a aplicação da dose de reforço em todos os adultos, depois da determinação do Ministério da Saúde.

Não vacinados em hospitais

Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) mostra que pessoas sem vacina contra a Covid são a maioria entre os internados com a doença no estado.

A SES-RJ afirma que a maior parte dos internados hoje tem menos de 49 anos.

Ainda segundo a SES-RJ:

42% dos internados não tomaram qualquer dose;

39% só têm a primeira aplicação;

9% concluíram o ciclo vacinal.

A secretaria não detalhou, nesse levantamento, quantas pessoas estavam internadas. Segundo o painel da Covid da SES-RJ, às 17h desta quinta eram 260 pacientes em enfermaria e 411 em UTIs — mas dados de alguns municípios estavam desatualizados em mais de uma semana.

Ainda de acordo com o painel, as taxas de ocupação estavam em 16,5% nas enfermarias e em 28,4% para UTIs.

“Esses dados comprovam que quem recebe todos os imunizantes está mais protegido em relação aos não vacinados”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.

“O avanço na vacinação fez com que as internações hospitalares caíssem, levando a nossa taxa de ocupação para patamares bem baixos”, emendou.

Fonte: g1

Fonte: G1