Policia de Chico Lucas não alisa bandidagem no estado do Piauí: Vídeos
De acordo com o delegado Charles Pessoa, a ação reforça a atuação estratégica da Polícia Civil no enfrentamento ao crime organizado.
O corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, tomou a decisão de afastar do Judiciário a ex-titular da 13ª vara de Curitiba, Gabriela Hardt, e três desembargadores que atuam no Tribunal Regional Federal da quarta região, o TRF-4.

A medida ocorreu devido a infrações que incluem burlar à ordem processual, violar o código da magistratura, prevaricar e até mesmo desrespeitar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
Gabriela Hardt foi responsável pela homologação do acordo que possibilitou a criação da fundação privada, financiada com recursos da Lava Jato e com membros da força-tarefa entre seus gestores. O ministro Gilmar Mendes chegou a ironizar o empreendimento como “fundação criança esperança”.
A decisão do corregedor, já enviada aos membros do Conselho Nacional de Justiça, menciona que a juíza admitiu discutir previamente decisões com membros da extinta força-tarefa e cometeu violações ao dever funcional, ao princípio de separação dos poderes e ao código de ética da magistratura.
Segundo a corregedoria do CNJ, Hardt avalizou a criação da fundação da Lava Jato baseada em informações incompletas e informais, fornecidas até fora dos autos pelos procuradores de Curitiba. A operação, agora sob investigação, foi comparada a um esquema de “cash back”.
Salomão reconhece os feitos da Lava Jato, destacando seus achados relevantes para o país, mas ressalta que em determinado momento “descambou para a ilegalidade”.
Além disso, os desembargadores Thompson Flores, Danilo Pereira Júnior (atual titular da 13ª vara) e Louraci Flores de Lima foram enquadrados pelo corregedor por desobediência a decisões do STF.
Vale destacar que o pedido para análise da desobediência às decisões da corte foi feito à Corregedoria pelo ministro Dias Toffoli, que também foi autor de ordens supostamente desacatadas pelos desembargadores.
Afastado de suas funções pelo corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, nesta segunda-feira (15), o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), manobrou com o ex-juiz da 13ª Vara Federal Sergio Moro, atual senador pelo União-PR, para manter Lula na prisão após Rogério Favretto conceder a liberdade durante seu plantão na corte em 8 de julho de 2018.
À época, Lula estava preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba por ordem de Moro, que estava em férias na ocasião.
De plantão no TRF-4 em um domingo, Favreto decidiu logo pela manhã pela soltura de Lula, que estava em prisão preventiva, já que a condenação não havia tramitado em julgado.
Em vez de cumprir a decisão, o delegado da PF teria avisado Moro, que emitiu nota dizendo que Favreto era "absolutamente incompetente" para tomar a decisão.
Favreto contrariou Moro, um juiz de 1ª Instância, e emitiu novo despacho determinando a soltura imediata do então ex-presidente.
O ex-juiz, então teria acionado o TRF-4 e o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato em segunda instância, determinou que não fosse cumprida a decisão.
Favreto, no entanto, voltou a ordenar a soltura de Lula. Mesmo assim, o então ex-presidente foi mantido no cárcere até a decisão final, de Thompson Flores, já na noite do domingo.
"Nessa equação, considerando que a matéria ventilada no habeas corpus não desafia análise em regime de plantão judiciário e presente o direito do Des. Federal Relator em valer-se do instituto da avocação para preservar competência que lhe é própria (Regimento Interno/TRF4R, art. 202), determino o retorno dos autos ao Gabinete do Des. Federal João Pedro Gebran Neto, bem como a manutenção da decisão por ele proferida no evento 17", destacou Thompson Flores no despacho.
Intimidade com militares
Amigo íntimo do general Hamilton Mourão, ex-vice presidente no governo Jair Bolsonaro (PL) e atual senador pelo Republicanos-RS, Thompson Flores deu palestra no Clube Militar do Rio de Janeiro, berço do bolsonarismo, em agosto de 2018.
Ao final de sua explanação, o juiz de 2ª instância fez questão de ir até Mourão para, em tom familiar, o classificar como “meu dileto amigo”. Ao final, ainda recebeu um presente do militar.
A troca de afagos com os militares seguiu no Comando Militar do Sul, parte da 3ª Região Militar do Exército Brasileiro, que dias depois prestou homenagem aos desembargadores Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus, em ato com a presença do então presidente do RF-4.
Fonte: Com informações do DCM e Fórum

De acordo com o delegado Charles Pessoa, a ação reforça a atuação estratégica da Polícia Civil no enfrentamento ao crime organizado.

Governador anunciou que concurso da PM com mil vagas será autorizado ainda neste mês. Esse será um dos maiores concursos da história da PM; edital deve ser publicado nos próximos meses.

A ação integrada da SSP-PI combate o tráfico e cumpre 26 mandados na Operação “Suspeitei Desde o Princípio”