Polícia Civil realiza prisões por diversos crimes no fim de semana
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Diretoria Especializada em Operações Policiais (DEOP), realizou três prisões no último final de semana em Teresina.
Por unanimidade, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu parcialmente, nesta terça-feira (22), a denúncia (Inquérito 4112) da Procuradoria-Geral da República contra o senador Fernando Collor e outros dois denunciados. Eles vão responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O julgamento foi retomado com o voto do ministro Edson Fachin, relator do caso, e seguido pelos demais ministros. De acordo com ele, a peça apresenta os requisitos necessários para seu recebimento e há justa causa para instauração de ação penal quanto aos crimes de corrupção passiva (com exclusão da majorante), lavagem de dinheiro e organização criminosa praticados pelos denunciados Fernando Collor, Luís Pereira Duarte de Amorim, considerado o “testa-de-ferro” do senador, e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, na condição de “operador particular” do senador.
Os ministros rejeitaram a denúncia contra o senador Fernando Collor por peculato e obstrução de justiça, e contra Pedro Paulo por peculato, fraude à licitação e violação de sigilo funcional.
Outros denunciados – Também por unanimidade, o STF rejeitou a denúncia quanto a Caroline Serejo Medeiros Collor de Melo, esposa do senador; Luciana Guimarães de Leoni Ramos, esposa de Pedro Paulo; os assessores parlamentares Fernando Antônio da Silva Tiago e William Dias Gomes; e Eduardo Bezerra Frazão, diretor financeiro da TV Gazeta de Alagoas. E a extinção da punibilidade quanto a Cleverton Melo da Costa, em razão de seu falecimento.
Em sustentação oral no início do julgamento, em 15 de agosto, a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio defendeu o recebimento da denúncia. Segundo ela, os fatos estão pormenorizadamente descritos, permitindo o pleno direito de defesa dos acusados. Ela destacou que os acusados levantaram inúmeras questões, mas “nenhum deles negou a ocorrência dos fatos tal como descritos”. A subprocuradora ressaltou que a fase ainda é inicial e o que precisa ser analisado são os requisitos para o recebimento da denúncia.
A subprocuradora-geral rebateu argumentos da defesa como a falta de aptidão do aditamento da denúncia. Ela explicou que, se no curso de investigações, surgir reforço probatório do que foi objeto da acusação, “nada há que impeça que o Ministério Público traga esse reforço probatório aos autos e que adite a denúncia para trazer os elementos novos que foram apurados”. Cláudia Sampaio destacou que o Código Penal não prevê em nenhum dos seus dispositivos que a denúncia só possa ser aditada ao final da instrução.
Sobre as provas, a representante do MPF apontou que “obteve-se depoimentos, fez-se perícia, tem-se quebras de sigilo bancário, quebras de sigilo telefônico, análise das mensagens que se colheu dos celulares que foram apreendidos, buscas e apreensões. Foi um conjunto de provas que sustenta essa acusação e dá um suporte probatório substancioso”.
Entenda o caso – A denúncia foi oferecida ao Supremo Tribunal Federal em agosto do ano passado e aditada em março deste ano. Segundo as investigações, pelo menos entre os anos de 2010 e 2014, mais de R$ 29 milhões em propina foram pagos ao senador em razão de um contrato de troca de bandeira de postos de combustível celebrado entre a BR Distribuidora e a empresa Derivados do Brasil (DVBR), bem como em função de contratos de construção de bases de distribuição de combustíveis firmados entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia.
A denúncia aponta a existência de uma organização criminosa relacionada à BR Distribuidora, voltada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro. Isso ocorreu em razão da influência do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) sobre a empresa.
Fonte: MPF
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Diretoria Especializada em Operações Policiais (DEOP), realizou três prisões no último final de semana em Teresina.
Os exames foram conduzidos seguindo rigorosos protocolos técnicos e legais, garantindo a confiabilidade dos laudos laboratoriais.
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