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Novo sistema de identificação passa a auxiliar Audiências de Custódia

Sistema de Identificação de Custódia, que passa a ser adotado para auxiliar nas Audiências de Custódia em Teresina

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, desembargador Erivan Lopes, conheceu na manhã desta terça, 06.06, os últimos ajustes do Sistema de Identificação de Custódia, que passa a ser adotado para auxiliar nas Audiências de Custódia em Teresina. Presentes à demonstração o juiz Luiz Moura, da Central de Inquéritos; os delegados da Polícia Civil Vanda Abreu e Everton Ferrer; o secretario de Tecnologia da Informação do TJ-PI (STIC), Assis Campos, além do desenvolvedor José Ricardo Viana e do analista de negócios Agnaldo Abreu Almendra.

O juiz Luiz Moura explicou que o novo sistema auxilia de forma pontual a identificação da pessoa em conflito com a lei, não apenas descrevendo com exatidão sua vida criminal pregressa mas garantindo com mais precisão sua identidade de maneira visual. “Hoje estamos apresentando ao presidente o novo serviço de identificação. Agora todas as pessoas que forem autuadas serão identificadas criminalmente. Isso possibilita saber não só quem é a pessoa que está sendo processada, mas também evitar erros de troca de identidade”, explica o magistrado. “Agora nós vamos identificar logo após o exame de Corpo de Delito, e não mais apenas com a coleta de digitais”, disse o juiz.

Foto: Fernando Castelo BrancoPresidente do TJPI Des. Erivan Lopes, Juiz Titular da Central de Inquéritos Dr. Luiz Moura e Técnicos do TJ.
Presidente do TJPI Des. Erivan Lopes, Juiz Titular da Central de Inquéritos Dr. Luiz Moura e Técnicos do TJ.

 Custo Zero

Outro fator que chama a atenção no Sistema de Identificação de Custódia é que ele é 100% desenvolvido localmente, o que representa custo zero para as partes atuantes. “Tudo foi feito com mão de obra totalmente local, uma parceria da STIC com a TI do Governo do Estado e da secretaria de Segurança; e a custo zero, porque não estamos usando padrões internacionais de identificação, e sim a biometria pausada”, explica Agnaldo Almendra, desenvolvedor do TJPI que trabalhou no projeto como Analista de Negócios. “O sistema usa outros critérios além da papiloscopia, como a identificação visual. Esse cruzamento permite mais exatidão na identificação, e consequentemente oferece mais embasamento ao juiz na hora de proferir sua sentença na audiência de custódia”, ressalta Abreu. “O sistema tem, ainda, a possibilidade de ser usado para consulta em smartphones e tablets, remotamente, na rua, facilitando o trabalho da polícia”, afirma.

Fonte: Ascom TJPI

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Encerrada em 31/05/2020 11:41

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