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Resultado de uma parceria com a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e simboliza um avanço histórico nos 190 anos da corporação.
A crise financeira da OAB/PI e a nova Gestão de Raimundo Júnior
Na recente eleição da Ordem dos Advogados do Piauí (OAB/PI), a classe da advocacia piauiense escolheu um novo presidente, o advogado Raimundo Júnior, um jurista respeitado e reconhecido em todo o meio jurídico. Contudo, Júnior se deparou com um legado de dificuldades financeiras deixadas pela gestão anterior de Celso Barros Neto.
Foto: TELSIRIO ALENCAR/PAUTA JUDICIAL
Presidente da OAB/PI, Advogado Raimundo Júnior.
A situação que o novo presidente encontrou é comparável aos estragos causados em Hiroshima após o bombardeio da Segunda Guerra Mundial. As finanças da OAB/PI revelam uma devastação semelhante à de cidades que enfrentaram tsunamis, como Kesennuma, no Japão, Palu, na Indonésia, e Bardonecchia, na Itália. A gestão de Celso Neto resultou em um colapso fiscal histórico para a Ordem dos Advogados do Piauí.
Para ilustrar a gravidade da situação, é possível traçar um paralelo com a crise econômica dos Estados Unidos, marcada pela crise das hipotecas subprime, onde dívidas foram contraídas por cidadãos sem condições financeiras adequadas. Assim, a gestão anterior deixou a OAB/PI em um estado precário, que agora exige uma urgente recuperação por parte de Raimundo Júnior e sua diretoria.
A solução sugerida para sanar o rombo, que ultrapassa R$ 13 milhões, é a busca por apoio no Conselho Federal da OAB. É importante ressaltar que, apesar das dificuldades, o CF não deve ignorar o apelo do novo presidente, especialmente considerando que a OAB/PI foi a segunda Subseção que recebeu mais repasses do Conselho Federal no ano passado.
A advocacia piauiense aguarda esclarecimentos sobre as providências que serão adotadas em relação à discrepância entre os repasses e a arrecadação, além da gestão das contas que resultaram neste déficit significativo. O Conselho Secional terá um papel crucial para os desdobramentos dessa situação, e a palavra “omissão” não deve figurar entre suas diretrizes.
Dr. Raimundo Júnior agora enfrenta um importante desafio: demonstrar sua capacidade de fazer cumprir a lei e responsabilizar aqueles que se afastaram dos princípios republicanos. Com sua liderança, há a expectativa de que a OAB/PI possa recuperar sua trajetória e, quem sabe, entrar para a história como um dos maiores presidentes de sua história.
