Uma nova onda de desinformação circulou nas redes sociais nesta semana, com o claro objetivo de atacar a comunicação do Governo do Estado do Piauí. A alegação, espalhada por perfis ligados à chamada "pistolagem digital", dava conta de um suposto gasto de R$ 13 milhões com a compra de bandeiras para uma campanha publicitária alusiva ao Dia do Piauí.
O secretário estadual de Comunicação, Marcelo Noleto, reagiu prontamente e desmentiu a informação, classificando-a como fake news. Segundo ele, os R$ 13 milhões mencionados se referem, na verdade, a uma ata de registro de preços, e não a um contrato de compra ou despesa já realizada.
“Estão divulgando uma informação mentirosa. Pegaram uma ata de registro de preços e estão tratando como se o valor já tivesse sido gasto com a aquisição de bandeiras. É importante esclarecer que essa ata foi elaborada pela Secretaria de Administração ainda no ano passado e apenas estabelece um teto de referência para futuras contratações, caso sejam necessárias”, explicou Noleto.
De acordo com o secretário, essa prática é comum na administração pública e serve para dar agilidade a eventuais aquisições por diversos órgãos, dentro do sistema de registro de preços. “Essa falsa notícia tem um único objetivo: enganar a população. Não houve gasto nesse valor na aquisição específica de bandeiras”, reforçou.
O episódio é mais um exemplo do uso político da desinformação, num contexto em que setores da oposição tentam antecipar o debate eleitoral de 2026, utilizando-se de estratégias digitais para tentar desgastar a imagem do governo Rafael Fonteles.
E que significa ata de registro de preço?
Uma Ata de Registro de Preços (ARP) é um documento oficial que registra preços, fornecedores e condições de fornecimento de bens e serviços, resultado de um processo licitatório. Ela funciona como um compromisso de compra a longo prazo, permitindo que a administração pública adquira produtos de forma ágil e econômica, sem precisar realizar uma nova licitação a cada necessidade.
FONTE: REDAÇÃO