Preso perde o olho e outro o dedo com disparos efetuados em presídio

O detento Marcelo Silva, preso por um furto de celular na cidade de União Piauí, transferido para a o presídio de Vereda Grande na cidade Floriano, foi alvejados com vários disparos na última rebelião ocorrida semana passada.

Marcelo em revelou em um depoimento gravado pelo comitê de prevenção e combate a tortura no Piauí, que o militar que efetuou o disparo contra sua pessoa estava bem próximo dele. Revelou o preso que tem muitos feridos e sem o devido acompanhamento médico.

Marcelo Silva informou que recebeu vários disparos de chumbinho disparados de uma arma calibre 12. “Tenho chumbos alojados por todo meu corpo. Tem uns aqui na minha cabeça que se tirar perderei uma banda do corpo”, revelou.

Foto: Comitê de combate a tortura no Piauí
Professora Lurdinha Nunes, do Comitê de Prevenção à tortura no Piauí

De acordo com a denuncia feita pela coordenadora do comitê de prevenção à tortura no estado, Lurdinha Nunes o caso do detento Marcelo é grave e será denunciado em todas as instâncias do Piauí e de Brasília.

Segundo a denúncia do sinpoljuspi, esse foi o disparo que fez o detento perder o dedo

Outro caso que está sendo acompanhados pelo comitê no estado foi outro disparo ocorrido contra o detento identificado como Charles Marques de Sousa, teve o dedo  decepado atingido por um disparo de fuzil, provavelmente pelo próprio diretor, o detento foi socorrido e passou por cirurgia, teve alta no dia seguinte.

Foto: reprodução
Pé baleado do preso Charles Marques

O sistema prisional do Piauí está vivendo um dos piores momentos da sua história. Além da superlotação, os presos agora estão passando pelo drama da tortura. “Mas nós vamos denunciar os responsáveis pelo sistema e os torturadores”, garantiu a coordenadora Lurdinha Nunes.

Foto: reprodução
Preso Charles Marques perdeu o dedo

O Pauta Judicial buscou mais vez ouvir o secretário de justiça do estado, Daniel Oliveira que num gesto de absoluto desprezo à sua função de homem, fez ouvido de mercador. O direito de resposta está na constituição federal. Qualquer manifestação do senhor secretário será publicada na íntegra aqui neste veículo de comunicação.

FONTE: Redação

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