A Polícia Civil do Piauí, por meio da Diretoria de Operações Policiais (DEOP), efetuou a prisão de um homem de iniciais A.F.T.S., de 40 anos de idade, mediante cumprimento de mandado de prisão temporária pelo crime de homicídio qualificado. A ação teve o apoio da Diretoria de Inteligência - DIPC, do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico - DENARC da Polícia Civil do Piauí e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Piauí (PMPI).
CLIQUE AQUIE VEJA O VIDEO:
Segundo o diretor da DEOP, delegado Tales Gomes, a prisão decorre de investigação que apura a morte de um homem identificado como José de Ribamar Pereira Osorio, de 54 anos de idade, ocorrida no dia 12 de abril de 2023, na cidade de Santo Inácio do Piauí, localizada na Região Sul do estado.
“As investigações levantaram elementos que indicam que A.F.T.S. contratou um seguro de vida de R$ 1.500.000,00 para José de Ribamar, que era seu caseiro, e colocou um advogado como beneficiário. Nem José de Ribamar e nem a família dele sabiam do seguro. Familiares foram surpreendidos pela chegada de um funcionário da seguradora que foi à Santo Inácio do Piauí fazer levantamentos para saber se o seguro seria pago”, informou o delegado.
Durante a investigação, verificou-se que A.F.T.S. ainda ofereceu dinheiro para uma filha de José de Ribamar para que a família ficasse calada a respeito da existência do seguro. Na noite do crime, A.F.T.S. chamou José de Ribamar para ir a um sítio de sua propriedade em Santo Inácio do Piauí.
“Ao sair, José de Ribamar foi questionado pela esposa e ele falou que estava saindo com A.F.T.S., inclusive dizendo que A.F.T.S. teria pedido para não falar dessa saída para ninguém. Devido a demora de José de Ribamar para retornar para casa, a esposa dele foi à tal propriedade de A.F.T.S. e encontrou o marido morto”, acrescentou o delegado Tales Gomes.
O trabalho de investigação comprova que A.F.T.S. estava na cidade citada no dia do crime, tendo feito adulteração de documento público a fim de receber o valor do seguro e coação a pessoas para obter essa adulteração. As investigações continuam a fim de apurar mais circunstâncias do crime.
O preso é tenente da PMPI e foi encaminhado ao presídio militar. A PM foi acionada, prestou apoio e informa que não coaduna com esse tipo de conduta, prezando sempre pela ética. Quanto às atividades realizadas pela Corregedoria-Geral da PMPI, o tenente já responde a conselho de justificação que está em tramitação para saber se o oficial tem condições de permanecer ou não na corporação.
FONTE: ASCOM/SEGURANÇA