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Policial civil puxa arma para advogado dentro de delegacia. Vídeo

O policial, não teve o nome identificado, é filmado com a arma na mão. O advogado pedia para que a ação do agente fosse filmada. "Filma! Filma!

O advogado campomaiorense Hartonio Bandeira passou sufoco na delegacia de polícia de Pedro II, nessa quarta-feira, 24.02, quando um policial sacou uma arma e ameaçou atirar, após um desentendimento dentro da delegacia. A ação foi filmada e mostra que o policial foi contido.

Foto: ReproduçãoHartonio Bandeira aparece com a carteira da OAB na mão. O advogado escreveu em suas redes sociais que queria apenas ter acesso a documentos na delegacia, mas foi impedido pelo policial armado.
Hartonio Bandeira aparece com a carteira da OAB na mão.


O policial, não teve o nome identificado, é filmado com a arma na mão. O advogado pedia para que a ação do agente fosse filmada. "Filma! Filma! Eu estou trabalhando e você puxando arma pra mim", diz Hartônio nas imagens.



Hartonio Bandeira aparece com a carteira da OAB na mão. O advogado escreveu em suas redes sociais que queria apenas ter acesso a documentos na delegacia, mas foi impedido pelo policial armado.

Veja o relato do advogado:

"No dia 18 de janeiro fui até a delegacia de polícia civil em Pedro II, tentei contato com delegado mas não consegui. Posteriormente, registrei, via WhatsApp, a necessidade de receber documentos. Não fui atendido.
Hoje, retornei a delegacia, e, conforme primeiro vídeo, não fui atendido e informado que teria que aguardar meia hora do lado de fora. Sai, aguardei no veículo.


Passado 30 min, adentro na dependência da DP e o mesmo agente sai transtornado, informando que não atenderia, eu usei a palavra mágica: Tenho prerrogativas para adentrar (art 7. VI b lei 8.906/94).
Ele saca a arma, diz que sou folgado e que vai atirar. O delegado o contém.

Ter conhecimento e não usá-lo e declarar-me ignorante, é certificar-me de incompetente. É olhar para meus filhos a noite e dizer que alguém confiou no meu trabalho e fui covarde, e a única coisa que pessoas covardes devem fazer é não ser advogado, não tentar socorrer aquele que grita.


Puxei minha arma, aquela carteira vermelha da OAB, surrada após 12 anos de uso, totalmente municiada pela minha mente que ainda me permite estudar e com a confiança do colete, que é a proteção divina, e com a sorte de ter aparecido alguém pra filmar, pude estar contanto essa história".

Fonte: Piripirireporter.com

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Encerrada em 31/05/2020 11:41

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