Presidente do sinpoljuspi chama delegado da civil de "incompetente"

O líder sindical disse que delegado Emir Maia precisa voltar aos bancos da universidade e ao banco de formação de delegado da policia civil do estado. “Ele não sabe de nada”.

Em resposta ao delegado Emir Maia que fez  graves acusações a agentes penitenciários, os acusando de torturadores dentro do sistema prisional do estado do Piauí, o presidente do sindicato da categoria dos agentes, José Roberto Pereira classificou de irresponsáveis e insanas as acusações do delegado que é titula da delegacia dos direitos humanos de Teresina contra os agentes do sistema prisional piauiense.

José Roberto disse que quer que o delegado cite os nomes dos agentes que praticaram esse tipo de crime. “ Em toda categoria profissional tem os que não dignificam e honram com o seu papel funcional, agora dentro da categoria de agentes penitenciário do Piauí, nenhum responde a processo por praticar esse ou aquele crime", assegurou o representante dos agentes penitenciários

Foto: Pauta Judicial/Telsirio Alencar

Presidente do sinpoljuspi, José Roberto Pereira

Para o presidente do sinpoljuspi o delegado não está agindo dentro do seu papel funcional quando acusa os agentes de torturadores, antes de encaminhar as denuncias para o ministério publico e consequentimente, para o poder judiciário. “ Ele quando acusa nossa categoria sem antes fazer o que determina o código de processo penal, ele já fez o seu julgamento individual”, ressaltou José Roberto.

O líder sindical disse que delegado Emir Maia precisa voltar aos bancos da universidade e ao banco de formação de delegado da policia civil do estado. “Ele não sabe de nada”, afirmou o sindicalista.

“ Nós do sindicato não estamos aqui para apoiar qualquer que seja o tipo de ilicitude por parte de agente penitenciário. Se o agente errou, praticou crime tem que pagar pelos seus erros. Da mesma forma o servidor e membro da cúpula da secretaria de justiça do Piauí. Agora fazer acusação leviana para querer manchar nossa categoria, o sindicato vai até as últimas consequências na defesa dos honram na profissão”, garantiu José Roberto.

Foto: Pauta Judicial/Telsirio Alencar

Agentes penitenciários nas audiências de custódia

Segundo José Roberto o delegado deveria era não ter sido omisso em relação ás torturas praticadas por policiais militares na penitenciária de campo maior e continuada na de Altos.. “Por que q ele resolveu acusar agente penitenciários que não tem esse histórico no exercício de suas funções?”, indagou  o presidente.

ENTENDA O CASO EM TELA:

Delegado acusa agentes penitenciários de praticar torturas em presídio

“Tem agente penitenciário que vê o preso como objeto de prazer para praticar tortura dentro de presídios do Piauí”, denuncia delegado.

O delegado titular da delegacia dos direitos humanos de Teresina, Emir Maia fez grave denuncia contra agentes penitenciários do Piauí. Antes de gravar com exclusividade para o Pauta Judicial, o delegado se manifestou durante reunião da comissão dos direitos humanos e das prerrogativas da OAB/PI sobre a prática de torturas praticada por agentes penitenciários.

Emir Maia disse que já existem vários inquéritos sendo instaurados a cerca do tema. “Tenho recebidos inúmeras denuncias nesse sentido”. O delegado se manifestou ao lado do secretário de justiça Daniel Oliveira.

Maia disse ainda que não são todos os agentes que levam suas fúrias pessoais para se vingar dos presos. “Mas em visitas aos presídios pude constatar que tem agentes que vê o preso com um objeto de prazer, de vingança e até mesmo de sedução para se vingarem de seus problemas pessoais”, denunciou Emir Maia.

Foto: Pauta Judicial/Telsirio Alencar

Delegado Emir Maia, titular da delegacia dos direitos humanos no Piauí

O titular da delegacia dos direitos humanos disse que vai trabalhar firme para combater esse tipo de prática dentro do sistema prisional do estado. “Recentemente, recebi um relatório de uma conselheira da ordem dos advogados do Brasil, no qual ela informava que no Piauí não tem bandidos e sim muitos pobres e miseráveis que por um motivos fúteis, acabam sendo presos”, ressaltou o delegado Emir Maia.

Fonte: Redação