Governador e secretários debatem criação do Piauí Inst. de Tecnologia
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O candidato derrotado na eleição suplementar, Jailson de Sousa do município de Miguel Leão, denunciou com exclusividade, ao Pauta Judicial que o modelo adotado pelo candidato vitorioso, Roberto César de Area Leão (Robertinho), foi mais escandaloso há história daquele município.
ASSITA NA INTEGRA O VÍDEO DO EX-PREFEITO JAILSON DE SOUSA
De acordo com denuncia do ex-prefeito que perdeu a eleição por apenas 38 votos, o seu adversário usou uma modalidade de compra de votos diferente. “Ele chegava nas casas quando via que as pessoas que habitavam naquela residência votava em mim por convicção, o prefeito através de sua equipe oferecia R$ 200,00 para que aquele eleitor não fosse votar no dia da eleição”, informou.
Segundo ainda Jailson de Sousa, a segurança que eles pediam ao eleitor era que fosse entregue todos os documentos originais de cada eleitor. A documentação era recebida, eles adiantavam R$ 100,00 e quando passasse a eleição, o eleitor recebia os outros R$ 100 reais e pegava de volta a documentação”, indignou-se Jailson de Sousa.
Para o candidato derrotado na eleição suplementar daquela cidade, ele acha que essa documentação pode ter sido usada por terceiro para garantir o voto para seu adversário.
Jailson de Sousa informou que além desse tipo de crime praticado por Roberto César o Robertinho, outro crime foi a promessa de emprego a vários eleitores em troca do voto. “Tem gravação telefônica nesse sentido”, adiantou Sousa.
Já está tramitando na justiça eleitoral de primeiro grau uma ação de investigação contra o prefeito eleito da cidade de Miguel Roberto César de Area Leão. “Tem testemunha na ação de eleitor que disponibilizou seus documentos para o prefeito eleito”, assegurou Jailson.
Jailson Sousa disse ao Pauta Judicial que espera a justiça eleitoral barre esse tipo de crime.”Assim como a justiça foi dura pra cima mim quando cassaram um registro de minha candidatura que nem se quer existia esse registro, espero que nossa justiça investigue e puna esse crime que nós classificamos de grave demais dentro de um processo eleitoral”, desabafou Jailson de Sousa.
Nossa reportagem conversou com o prefeito de Miguel Leão, Roberto César de Area Leão, que informou ao Pauta Judicial que as acusações são descabidas e mentirosas. “Mas só vou comentar depois do julgamento da ação de investigação”, falou o prefeito.
ENTENDA O CASO EM TELA
O prefeito eleito na eleição suplementar, Roberto César de Area Leão Nascimento que pertence ao (PR) venceu a eleição para prefeito da cidade de Miguel Leão, realizada em 06 de agosto. Ele obteve 51,48% dos votos, o que corresponde a um total de 663 votos. Roberto César disputava a eleição contra Jailson Sousa (PT) que obteve 48,52% dos votos, percentual referente a 625 votos. Foram registrados 1.320 votos válidos, 5 brancos, 27 nulos e 154 abstenções.
A eleição suplementar ocorreu depois que o prefeito, o vice e o presidente da Câmara foram cassados. Esse é o quarto gestor à frente da prefeitura desde a eleição de 2016. Em fevereiro o prefeito Joel de Lima (PSD) e o vice, Jailson de Sousa (PT) tiveram as candidaturas impugnadas por participarem da inauguração de um centro de convivência durante o período eleitoral.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, foi publicado em um perfil no Facebook o comparecimento de Joel de Lima no dia 2 julho de 2016, em inauguração do Centro de Convívio de Idosos do Município de Miguel Leão, bem como do Estádio de Futebol "Altamirão". O artigo art. 77 da Lei das Eleições prevê que é “proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3 (três) meses que precedem o pleito, a inaugurações de obras públicas”.
Na mesma inauguração estava o presidente da Câmara Municipal Antônio José de Abreu, que assumiu no lugar dos cassados e por isso no dia 16 de junho ele também foi cassado.
Fonte: Redação
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